A guerra é a regra: A hipermilitarização da segurança pública no Brasil

MARCELO BORDIN

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A guerra é a regra: A hipermilitarização da segurança pública no Brasil

O tema deste livro, a “hipermilitarização da segurança pública”, se constitui como um campo de pesquisa que não se mantém estático, sempre se movimentando em especial em um momento histórico tão atribulado como o que a sociedade brasileira está vivenciando após as manifestações de 2013 e o impeachment da presidenta Dilma Roussef, ou seja, a sociedade brasileira experimenta uma expansão da militarização, seja na segurança pública, na educação ou no cotidiano, em especial após a eleição do atual presidente, democraticamente eleito pelo voto direto, ex-militar que aparelhou o estado com inúmeros outros militares, aposentados ou não, em uma quantidade que ultrapassa o da ditadura cívico-militar iniciada em 1964. Essa é uma condição que denominei de “campo em movimento”. Outra característica do processo de hipermilitarização é a capilaridade que os militares atingem em diversas esferas do poder civil, atingindo a direção e o controle de diversas entidades e órgãos públicos, nas três esferas do poder público. Essa situação não é exclusividade do Brasil, é um fato social que atinge diversos países, em especial aqueles que escolhem governos de extrema-direita.

A guerra é a regra: A hipermilitarização da segurança pública no Brasil

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