“O recurso mais valioso do mundo não é mais o petróleo, mas sim os dados”. A frase originalmente escrita em inglês, recebeu destaque em uma matéria publicada pelo jornal britânico The Economist, em meados de 2017. Quatro anos depois, os dados parecem mesmo ter se firmado como o óleo da Era Digital.
Nos últimos anos, os dados se consagraram como o ativo mais importante para qualquer organização. No Brasil, uma nova legislação foi criada, visando regulamentar o tratamento de dados pessoais no país.
A Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD, sancionada em 2020, estabelece como os dados dos brasileiros devem ser coletados, tratados, armazenados e protegidos, prevendo punições em caso de vazamentos ou demais irregularidades.
Toda essa atenção não se dá à toa. O mundo gira em torno dos dados e, com mercados cada vez mais competitivos, quem trabalha essas informações com inteligência e estratégia acaba saindo na frente.
Diversas empresas estão apostando na análise de dados para transformar todas essas informações em conhecimento e insights relevantes para os negócios. É nesse momento que entra em ação o Big Data.
No artigo de hoje, vamos entender o que é e como funciona essa análise cada vez mais importante para a estratégia dos negócios. Vamos nessa?
E se fosse possível prever o comportamento dos seus consumidores? Com o Big Data não só é possível entender como o seu público-alvo se comporta, como também é possível otimizar a tomada de decisões para obter melhores resultados.
O Big Data refere-se ao grande volume de informações e dados que chegam até a sua empresa diariamente. Através da análise desses dados, é possível obter insights valiosos, mapear comportamentos, tendências e novas oportunidades de negócios. As possibilidades são inúmeras.
Para ficar mais claro, as redes sociais são um exemplo de Big Data. Todos os tipos de publicações, desde fotos, vídeos, textos são fontes de dados como geolocalização e comportamento do usuário.
Outro exemplo de Big Data são os canais de interação não-digitais, como call centers e telemarketing. Através desses serviços é possível obter informações de contato como e-mails e telefones.
Se a sua empresa possui um site ou aplicativo é possível obter dados ainda mais qualificados através dos seus próprios canais.
Ou seja, todos os canais que a sua empresa possui e as informações que ela obtém são fontes de dados para o seu negócio.
Essa análise permite reformular modelos, estratégias e a gestão de negócios. Além de ser um recurso tecnológico poderoso para a sua empresa, também funciona como vantagem competitiva.
O objetivo principal do Big Data é gerar valor para a sua organização. A partir da leitura e interpretação de dados, é possível tomar decisões mais assertivas, aprimorar a gestão, mapear tendências e comportamentos, tanto do público-alvo como dos concorrentes, e incorporar novas estratégias para produtos e serviços.
Antes de mais nada é preciso entender como funciona essa estrutura de informações e como ela deve fluir dentro da sua organização.
Existe todo um ecossistema de informações como fontes, sistemas e usuários que deve ser levado em conta na hora de analisar os seus dados.
Para dar início a sua análise, algumas etapas devem ser consideradas:
Essas tarefas podem ser divididas em três principais responsabilidades: integração, gerenciamento e análise.
Trata-se da curadoria e levantamento das fontes que serão analisadas. Por exemplo: IoT, mídias sociais, sistemas de gestão como ERPs e CRMs, informações armazenadas em nuvem, etc.
Trata-se do sistema de gestão escolhido para centralizar os dados do negócio. Soluções em nuvem, por exemplo, são muito utilizadas pela escalabilidade e economia de custos.
Seja de forma manual ou automatizada, nessa etapa é possível obter valor e percepções a partir dos dados analisados, resultando em uma tomada de decisões mais assertiva.
O Big Data permite que as empresas façam movimentações mais analíticas sobre o mercado, levando a uma gestão cada vez menos holística.
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