O mercado de trabalho está se tornando cada vez mais dinâmico o que, consequentemente, exige ainda mais dos profissionais. Por isso, contar com times capacitados e engajados é um fator fundamental para as empresas.
Um estudo realizado pela consultoria EY, nomeado como “2022 Work Reimagined” e divulgado pela revista Exame, apontou que 51% dos colaboradores de uma empresa brasileira pensam em mudar de trabalho nos próximos meses.
Essa mudança de cenário pode impactar diretamente na taxa de rotatividade dos funcionários de uma empresa, gerando altos custos de turnover e uma reputação negativa da companhia.
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O estudo ainda apontou uma resposta para a alta rotatividade. Segundo ele, para as instituições, investir em treinamentos e na qualificação de novas habilidades, em bem-estar e na criação de um ambiente de trabalho flexível é a chave para a retenção de talentos.
Nesse sentido, manter os níveis de produtividade e motivação em uma empresa deve ser prioridade, pois assegurar esse padrão é um grande diferencial que pode impactar diretamente no resultado de uma empresa. É nesse contexto que surge uma estratégia que vem conquistando muitas instituições: o Job Crafting.
Continue a leitura do artigo e saiba mais sobre esse conceito.
Job Crafting é uma técnica que visa “reconstruir” o trabalho, ou seja, permite que um novo foco ao serviço seja oferecido a partir da necessidade de cada funcionário. Em outras palavras, o conceito procura adaptar a dinâmica de trabalho de um colaborador para ações mais significativas e de acordo com seus interesses e habilidades.
Apesar disso, antes de realizar essa mudança é preciso fazer uma autoanálise sobre sua gestão de tempo, tarefas e produtividade. É fundamental também entender quais são seus pontos fortes e fracos, além das habilidades que você possui mais ou menos conhecimento. Pois, o Job Crafting parte, principalmente, da percepção individual das características e particularidades de cada um.
Dito isto, o funcionário passa a ter uma maior ligação afetiva com a empresa, além de se tornar mais engajado com o propósito da instituição. Dessa forma, a contribuição dele passa a estar diretamente ligada aos seus valores pessoais e não apenas a um dever que, muitas vezes, é ocasionado pelo dinheiro.
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Para aplicar esse conceito, foram desenvolvidos três grandes grupos que são focados nos aspectos pessoais em que o funcionário deseja fortalecer. Entenda.
1 | Task Crafting: de acordo com as qualidades pessoais de cada colaborador, serão remodeladas as suas funções e responsabilidades atuais, adaptando suas novas tarefas às suas habilidades mais fortes.
2 | Relational Crafting: aqui é ressaltada a maneira como os profissionais interagem com seus colegas no ambiente de trabalho. Ao se comunicar é possível analisar os efeitos dessa interação, sendo eles positivos ou não. Dessa forma, quando existe um impacto positivo, a tendência é que a relação entre empresa e funcionário melhore.
2 | Cognitive Crafting: corresponde à forma como as atividades do trabalho são percebidas pelo colaborador. Nesse sentido, é possível identificar as insatisfações do profissional, podendo ser modificada para funções em que ele tenha maior satisfação ao serem realizadas.
Apostar nessa técnica poderá gerar resultados positivos para o negócio, além de impulsionar um melhor desempenho nas equipes e, consequentemente, na performance individual do funcionário. Confira mais vantagens:
Aumenta o comprometimento dos colaboradores;
Melhora o relacionamento interpessoal;
Intensifica o engajamento dos funcionários, além de desenvolver um sentimento de conexão com a empresa e colegas de equipe;
Aumenta o sentimento de satisfação com o trabalho;
Fortalece atitudes proativas na equipe;
Eleva a criatividade.
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