Com os recentes ataques cibernéticos a grandes empresas do mundo todo, um sinal de alerta sobre a fragilidade dos sistemas foi acionado. Segundo uma pesquisa realizada pela PSafe, empresa especializada em cibersegurança, 98% dos sites corporativos brasileiros apresentam riscos de sofrerem um ciberataque.

O estudo foi feito através de uma plataforma da empresa que utiliza Inteligência Artificial (IA) para identificar brechas de segurança que possam causar prejuízos empresariais. Além disso, foram analisadas mais de 2.400 sites em busca de vulnerabilidades que poderiam beneficiar criminosos e a maior parte das páginas apresentaram risco médio: 90% leve, 25% alto e 2% crítico.

Ainda mais, o teste mapeou todos os sistemas ativos e acessíveis via internet, além de analisar a vulnerabilidade de cada um. A empresa utilizou como critérios na análise arquivos abertos, senhas consideradas fracas, uso de componentes desatualizados, entre outros.

De acordo com outro estudo conduzido pela Roland Berger, consultoria alemã, o Brasil é o 5º maior alvo global de ataques de hackers a empresas. A análise mostrou que o país já ultrapassou o volume de ataques comparado ao ano passado, apenas no primeiro semestre, gerando um total de 9,1 milhões de ocorrências.

Assim também, a consultoria alemã alerta que os ataques mudam constantemente. Por conta disso, as empresas devem estar sempre preparadas para este tipo de situação, como por exemplo, manter suas atualizações em dia e ter um plano de emergência.

Busca por serviços contra ciberataques cresce

Portanto, ainda segundo o levantamento feito pela consultoria alemã, as empresas estão mais atentas e preocupadas em ampliar seus investimentos para evitar ciberataques aos sistemas. Segundo o estudo, o mercado de segurança está crescendo, só em 2020 esse ramo já faturou US$ 170 bilhões. E a projeção é de que o mercado alcance US$ 250 bilhões até 2025 e atinja US$ 360 bilhões em 2030.

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