Podemos dizer que 2022 foi marcado pelo momento pós-pandemia. É claro que, consequentemente, acabou sendo um ano de muitas incertezas econômicas.

Mas, em contrapartida, diversos eventos marcaram o ano que passou trazendo grandes resultados para as empresas.

Com a chegada de um novo ano, é preciso estar atento às tendências e projeções que podem fazer toda a diferença para um negócio. Por isso, criar um planejamento estratégico é mais do que necessário. Marcas que querem continuar no topo ou ganhar mais relevância no mercado devem estar atentos ao que os consumidores esperam e, assim, projetar suas ações de marketing.

Segundo um levantamento realizado pela consultoria Gartner, o valor gasto na área subiu para 9,5% em 2022. Por conta disso, é esperado um crescimento ainda maior para 2023. A pesquisa mostrou ainda que a forma de consumir mudou nos últimos anos. Esses dados reforçam que profissionais de marketing devem estar preparados para todas essas mudanças.

Pensando nisso, separamos as principais projeções para o setor em 2023. Continue a leitura do artigo e saiba mais.

1 | Data Driven Marketing

Em um mundo cada vez mais dinâmico e conectado, o data driven marketing mostrou ser indispensável e irreversível para as empresas. Com o tempo, foi entendido que era preciso personalizar a publicidade para cada tipo de público. Por isso, prestar atenção nos números e ter no radar análises de métricas é essencial para tirar insights que possam ser aplicados em um negócio.

Hoje, para uma empresa sobreviver no mercado, ela precisa estar perto do seu público, entregando itens conforme a expectativa do consumidor e, se necessário, sabendo entender quando é preciso mudar de rota. Empresas como a Unilever, por exemplo, apostam em monitoramento de dados para identificar oportunidades de negócio, além de oferecer soluções alinhadas aos desejos dos clientes da marca.

2 | Marketing Conversacional

É uma estratégia usada para automatizar atendimentos com potenciais clientes durante uma jornada de compra. Como o próprio nome diz, essa linha de marketing é focada em conversas. Ou seja, a ideia é que não exista espera por parte do consumidor, que o atendimento seja realizado previamente e a qualquer momento. Funciona como uma “triagem” no serviço antes que um atendente humano prossiga com a conversa, as assistências são feitas a partir de mensagens com chatbots capazes de reproduzir diálogos reais, aproximando o contato digital entre clientes e marcas.

E, por falar em contato digital, qual o principal aplicativo que vem a sua mente quando falamos em troca de mensagens? Se você respondeu “WhatsApp”, está certo. Segundo uma pesquisa realizada pela Infobip, 99% das pessoas têm o app instalado no celular. No Brasil, o aplicativo de mensagem é o mais utilizado, com cerca de 165 milhões de usuários. Esse dado reforça o motivo do crescimento da estratégia de automatização de atendimentos.

3 | Construa um relacionamento com seu cliente

Por mais que o mundo esteja mais conectado, a melhor forma de conquistar um cliente é estar próximo a ele. Por isso, este ano, priorize em sua estratégia construir, fortalecer e estabelecer um relacionamento com o consumidor a longo prazo. Uma forma de se aproximar do seu público é usando Nanoinfluenciadores como uma mandeira de fortalecer a marca.

Segundo um estudo realizado pela Stackla, 79% dos consumidores dizem que o User Generated Content, conteúdo gerado pelo usuário, impacta positivamente nas decisões de compra dos consumidores. Ainda segundo a pesquisa, 61% dos consumidores seriam mais fiéis e estariam mais dispostos a comprar de uma marca se fossem convidados a fazer parte de uma comunidade de criadores de conteúdo ou defensores dela.

4 | Invista em conteúdo de vídeo curto

Ao que tudo indica, vídeos curtos vieram para ficar. Segundo o relatório de tendências para 2023 da Hubspot, o Instagram registrou 1,4 bilhão de usuários favorecendo ainda mais o Reels. Só em 2021, o TikTok alcançou 1 bilhão de usuários ativos mensais em todo o mundo, demonstrando um crescimento de 45%.

Conforme o levantamento, a capacidade do vídeo curto pode gerar maior engajamento para as redes sociais, mas exigirá um conteúdo cada vez mais criativo para se manter competitivo. Isto é, é preciso entender para quem e com quem você deseja falar e analisar os perfis de consumidores de acordo com a rede social.

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