

Felipe da Veiga Dias
Pós-Doutor em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC-RS (2019). Doutor em Direito pela UNISC (2015) com período sanduíche na Universidade de Sevilla (2014). Mestre em Direito pela UNISC (2012). Pós-graduação em Direitos Fundamentais e Constitucionalização do Direito pela PUC-RS (2009). Graduado em Direito pela ULBRA-SM (2008). Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da Atitus Educação - Mestrado, tendo como área de concentração Direito, Democracia e Tecnologia. Professor do curso de Direito da Atitus Educação. Passo Fundo RS. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Criminologia, Direito Penal, Direitos Humanos e Fundamentais e Direito da Criança e Adolescente, atuando principalmente nos seguintes temas: criminologia crítica, violência, mídia, dano social, biopolítica, tecnopolítica, crise do sistema penal, poder punitivo do Estado, direitos humanos e fundamentais, sustentabilidade social e minorias sociais (mulheres, crianças e adolescentes).

Recomendações do Professor
Inclua essas obras na sua trajetória, acessando-as em formato resumo, audiolivro e texto completo.
Antimanual de criminologia
CARVALHO, Salo de
Obra presente na disciplina
Violência Policial e Segurança Pública

Sinopse da Obra
A obra oferece uma alternativa editorial crítica à academia nacional. O objetivo do Antimanual é fo... Ver mais
A obra oferece uma alternativa editorial crítica à academia nacional. O objetivo do Antimanual é fornecer elementos para que os professores e os alunos pensem criminologicamente problemas criminológicos. O autor procura demonstrar como a edificação do Sistema Penal moderno, em sua forma científica e institucional, provocou o oposto do seu objetivo declarado, ou seja, ao invés de anular, potencializou a violência e a barbárie. Antimanual de Criminologia é, portanto, um convite à reflexão sobre os mecanismos de justificação e de atuação do Sistema Penal. Ver menos
A república das milícias: Dos esquadrões da morte à era Bolsonaro
MANSO, Bruno
Obra presente na disciplina
Violência Policial e Segurança Pública

Sinopse da Obra
O que fazia o policial Fabrício Queiroz antes de se tornar conhecido em todo o país como aliado de ... Ver mais
O que fazia o policial Fabrício Queiroz antes de se tornar conhecido em todo o país como aliado de primeira hora da família Bolsonaro? E o líder miliciano Adriano da Nóbrega, matador profissional condecorado por Flávio Bolsonaro e morto pela polícia em 2019? E o ex-sargento Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e morador do mesmo condomínio do presidente da República na Barra da Tijuca? Os três foram protagonistas de uma forma violenta de gestão de território que tomou corpo nos últimos vinte anos e ganha neste livro um retrato por inteiro: as milícias. Eles são apresentados ao lado de policiais, traficantes, bicheiros, matadores, justiceiros, torturadores, deputados, vereadores, ativistas, militares, líderes comunitários, jornalistas e sobretudo vítimas de uma cena criminal tão revoltante quanto complexa. O livro se constrói a partir de depoimentos de protagonistas dessa batalha. São entrevistas que chocam pela franqueza e riqueza de detalhes, em que assassinatos se sucedem e as ligações entre policiais, o tráfico, o jogo do bicho e o poder público se mostram de forma inequívoca. Num cenário em que o Estado é ausente e as carências se multiplicam, a violência se propaga de forma endêmica, mas deixa no ar a questão: qual a alternativa? A resposta está longe de ser simples. Sobretudo num país de urbanização descontrolada e cultura política permeável ao autoritarismo. Dos esquadrões da morte formados nos anos 1960 ao domínio do tráfico nos anos 1980 e 1990, dos porões da ditadura militar às máfias de caça-níquel, da ascensão do modelo de negócios miliciano ao assassinato de Marielle Franco, este livro joga luz sobre uma face sombria da experiência nacional que passou ao centro do palco com a eleição de Jair Bolsonaro à presidência em 2018. Mistura rara de reportagem de altíssima voltagem com olhar analítico e historiográfico, A república das milícias expõe de forma corajosa e pioneira uma ferida profundamente enraizada na sociedade brasileira. Ver menos
Criminologia Midiática e Tecnopolítica
DIAS, Felipe da Veiga
Obra presente na disciplina
Violência Policial e Segurança Pública

Sinopse da Obra
[...] Algo de rebeldia aqui presente é o que me interessa sublinhar no livro, motivo de crítica tam... Ver mais
[...] Algo de rebeldia aqui presente é o que me interessa sublinhar no livro, motivo de crítica também aos tratamentos tradicionais de temas como este, em especial na criminologia, que teimam ser docilizados. A forma do ensaio, assim, vem a seu favor, porque torna-se preciosa exatamente pela ordem do não-dito, precisamente pelo sentido daquilo que nos afeta pelos conteúdos e para além deles. Este limiar entre a experimentação, a criação e a reflexão é que toma forma no ensaio escrito por Felipe. O modo de proceder de cada ensaio está em conseguir articular os conceitos em constelação, não através do fetiche das suas definições, mas como peças articuláveis sempre prontas a produzir arranjos novos, permitindo a abertura na sua forma e em seu estilo. É o "como" da sua expressão, mais do que "o que", que importa. Tal teor de aprendizado não está, porém, isento de erros, incompreensões e desvios, pois respeita a marcha do seu pensamento que, como escreve Adorno, num tributo ao "mestre insuperável" dessa forma, Walter Benjamin, "o leva para além de si mesmo". Não chego nisso, por fim, à toa. Pois para além das laudas e laudas que poderíamos escrever sobre tecnopolíticas, algoritarismos, controle social etc. ? assuntos que vêm tomando considerável tempo das minhas investigações há muito, tanto no PPGCCrim quando no PPGFil, ambos da PUCRS ? a questão magma que jamais deixa de ressoar no fundo mesmo do ensaio é a questão da amizade, relação que se dá em abertura irrepresentável. Como lembra Agamben, a questão da amizade está tão intimidade ligada à própria philosophia que sem ela não seria possível. É neste gesto de camaradagem que também igualmente "com-sentimos". Não cessamos, de algum modo, de ensaiar possibilidades de acesso aos objetos que desejamos falar. E a obra só existe porque há muitos ensaios, e amigos possíveis, para que, em relação, uma mínima diferença se dê. Ver menos
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