A pandemia de Covid-19 acelerou a transformação digital nos negócios, ao mesmo tempo em que os consumidores se tornaram mais flexíveis quanto à adoção de determinados comportamentos e tecnologias.
Somente no primeiro semestre de 2020, cerca de 7,3 milhões de brasileiros passaram a comprar online pela primeira vez, segundo um levantamento do site Ebit e da empresa global Nielsen.
O contexto levou o consumidor a aderir a plataformas online para a compra de mantimentos e produtos dos mais variados tipos, expandindo as possibilidades do setor.
Mas o que ficou desse período? Será que ainda há oportunidades a explorar? Com a retomada das atividades presenciais, a consultoria PwC mapeou cinco tendências de consumo que estão moldando as relações e o futuro. Acompanhe a seguir.
Omnichannel é a primeira tendência apontada no estudo da consultoria. O termo é utilizado para representar a convergência no varejo, de forma que o consumidor não perceba diferença entre o mundo online e o offline.
A previsão é que a tecnologia siga avançando, estimulando mudanças rápidas e inovação, além de proporcionar experiências diferenciadas aos consumidores. A busca é por menos atrito nas relações com o mercado de varejo. Nesse contexto, o atendimento ganhará ainda mais relevância.
O consumo consciente seguirá em alta, portanto, cada vez mais, o consumidor deve dar preferência às marcas que apresentam discurso, práticas e valores alinhados aos seus. Essa dinâmica também faz com que o cliente aumente suas expectativas em relação às marcas.
Além disso, devem se destacar marcas que possuam propósito claro, que respondam a questões ambientais, sociais e de governança, e expressem propostas de valor relevantes. E as mídias sociais seguirão com importante papel na construção da percepção e da reputação das marcas.
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A mudança de comportamento dos consumidores estimula a transparência e a atitude responsiva. Com isso, o relatório da PwC prevê, ainda, que a cadeia de suprimentos do futuro irá operar de forma quase autônoma, tomando decisões “inteligentes” para se autorregular.
Tendências como compras omnichannel, múltiplos pontos de atendimento e questões geopolíticas aumentarão os desafios da cadeia de suprimentos. E, para garantir o gerenciamento eficaz, visibilidade de ponta a ponta será o requisito número um.
Quando se trata de alimentação, a preferência dos consumidores se concentra em produtos mais saudáveis. Isso porque eles estão atentos a questões de transparência e sustentabilidade na cadeia de valor alimentar.
De acordo com o estudo, três tendências principais influenciarão o mundo da alimentação: produção com origem local, em massa e personalizada.
Pressionadas pelo mercado, investidores e conselhos de administração, entre outros reguladores, as empresas devem intensificar o foco em iniciativas ambientais, sociais e governança corporativa (ESG, na sigla em inglês). Ações desse tipo tornam-se essenciais para que as marcas gerem valor a longo prazo.
A pesquisa também prevê a possibilidade de uma regulamentação para estimular ações baseadas nos princípios ESG, levando as empresas incorporarem metas associadas ao tema à cultura corporativa.
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